A maravilhosa Piazza Farnese hospeda o
Palácio Farnese,
obra-prima do solo do Renascimento romano, realizada por Antonio
da Sangallo, o Jovem, Michelangelo,
Vignola e
Giacomo Della Porta. É maravilhoso
passear por esta praça e ver os afrescos da Sala
dei Fasti.
O majestoso edifício
é dividido em três andares com portão enorme em arco de silhares
almofadados. Passar por este portão nos transporta ao mundo antigo,
pois naturalmente o projeto original foi inspirado pelas basílicas e
enormes arcadas do Foro Romano,
as colunas vêm das Termas de Caracalla;
sensação impagável de viver o Renascimento
e o mundo antigo, contemporâneamente.
A Scala
d'Onore nos leva ao primeiro andar,
com um 'meio andar' onde estão expostos alguns sarcófagos pagãos e
esculturas de navios de guerra romanos. A escadaria é quase uma
cordonata
que indica a grandiosidade do salão onde logo chegaremos: o Salão
de Hércules.
São 18m de pé direito
com a enorme cópia da escultura de Glykon,
cujo original está no Museu Arqueológico de Nápoles (logo mais o
post sobre este fantástico museu). Nas paredes temos tapetes com
desenhos de Rafael
com os temas “Incendio em Borgo” e o “Papa Leão I impede Átila
de entrar em Roma” (com retrato do papa
Paolo III). Duas gigantescas alegorias
de Guglielmo Della Porta,
a “Caridade”
e a “Abundânçia”
adornam ambos os lados da lareira, realizada em mármores
policromáticos pelo Vignola.
O ambiente de
trabalho do atual embaixador francês é uma coisa impressionante: a
decoração do teto (provavelmente realizada por Antonio
da Sangallo, considerado o mais antigo
do palácio) e os afrescos de Salviati se desenvolvem em várias
alegorias secundárias que comemoram os fundadores da família
Farnese são um exemplo perfeito do
luxo e o glamour realizados com a mais fina mão de obra que vivia em
Roma no século XVI.
O “Salão das
Posses” foi afrescado somente no século XIX, mas em pleno estilo
renascentista, com grotescas e paisagens de territórios de
propriedades da Família Farnese.
O nosso percurso
segue para o gabinete do cardeal Odoardo
Farnese, sala chamada de “Camerino”,
onde temos afrescos do século XVI com exaltações da personalidade
deste personagem como “príncipe filósofo”.
O Salão Branco foi
o primeiro apoio da Cristina da Suécia
em Roma, após chegar em Roma, em 1655, após à
conversão ao catolicismo.
Impressionante e
também digno de nota pelo luxo dos afrescos é o Salão Vermelho,
com mais um maravilhoso teto em madeira esculpida, realizado no
século XVI.
A Galleria, última
sala a ser visitada, é um inteiro museu e nos faz sentir como se
estivéssimos nos Museus Vaticanos,
em um dos corredores que leva à Capela
Sistina. Afrescada pelos irmãos
Carracci (com ajuda dos grandes Domenichino e Lanfranco) em pouco
mais de dez anos, do ponto de vista estilístico, estes afrescos
marcam o final do manierismo “cansado” de repetir a si mesmo e o
início do Barroco. Os principais temas afrescados aqui são o
“Triunfo do Amor Universal”, “Triunfo de Baco e Ariana” e
“Polifemo e Galatea”.
O Palácio Farnese pode ser visitado com prévia reserva de seis meses de antecedência em italiano ou francês.
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Site Oficial Palácio Farnese:
Endereço: Piazza Farnese, 67
Email: visite-farnese@inventerrome.com
Fax: 0039 0668601460
Reservas para visitas online: www.inventerrome.com
Telefone: 0039 06 68601
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